Sou o escudo do fraco quando repele a dor
Sou a fome do necessitado quando não quer pedir uma mão
Sou a ânsia do aventureiro em dia de diversão
Sou estranheza, sou solidão...

Sou a luta das pessoas à espera de paz
Sou a condensação do que é eterno e fugaz
Sou humano com ar de divino
Sou adulto crescido e astuto. Sou menino...

No fundo sou um ser humano que busca a paz, a companhia, o elo...
Mas quando ferido, me congelo...
Busco a justiça, a sobriedade, busco almas calorosas

Quero a liberdade...

Quero ter a identidade que me apraz
O carinho de um amor eterno, talvez único...
Quero ter a reciprocidade de afetos
Quero ser apenas eu: leve, livre, solto...
Amante, errado, errante...


Nesses erros busco acertar, corrigir, recomeçar
E poder saber que mesmo distante
Há alguém que por mim está a esperar...