Sem nome, sem nexo...
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Sílvio Titato
sexta-feira, 22 de abril de 2016 at 06:22
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Atormenta-me a saudade daquilo que não conheço ainda
Prendo-me ao passado daquilo que não ocorreu
Choro a morte de quem nasceu
Lembro-me de pessoas que jamais conheci
Distintos sentimentos me visitam
Passeio perdido em meus devaneios
Ouço vozes mudas a gritarem por mim
Vivo o início do fim
Vivo a loucura que é mais sensata
Inato, sem noção, sem nação
País de víboras monetárias
Ladrões de terno, me interno
Exilado em meu próprio espaço
Um país sem laço, um lapso
Prefiro a loucura, o palhaço
Pinto-me
Disfarço-me
Hoje tem marmelada?...
Pedra Sutil
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