Caleidoscópio
Postado por
Sílvio Titato
sexta-feira, 16 de novembro de 2012 at 07:57
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E converte-se a euforia em respiração pouca
E as mãos trêmulas vão à boca,
As pernas bambeiam-se num dançar involuntário
O sossego da mente desaparece e vozes roucas surgem
Gemidos frenéticos e mórbidos afastam a calmaria amiga.
O palpitar do coração é religiosamente compassado
E se ouve os ruídos do vento que briga com a janela
Os pássaros se silenciam e não se ouve mais nada
A não ser o pulso fraco que toma o corpo.
Uma lágrima rola sozinha e esquecida.
Sua umidade em meio ao deserto parece miragem.
Os olhos se fecham, aguardando acalmar a correnteza
Ansiando o nascer do próximo sol
Da luz, que dele surgirá, e que acalentará a alma
Da luz, que refletida, brilhará o caleidoscópio
Afastando a nostalgia do preto e branco
Livrando a alma do ópio...
Da luz, que refletida, brilhará o caleidoscópio
Afastando a nostalgia do preto e branco
Livrando a alma do ópio...
As mãos se cruzam em prece
E nada acontece
Novamente abertos, os olhos se fixam no relógio
É seu tempo que trará novamente a vida
Tempo amigo e solidário
Corra,
voe...
E volte com boas notícias...
Pedra Sutil
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