Uma vela, um alento

E veste a noite seu traje de engano
Ouve-se o som triste do piano
Faz-se gelo o gesto outrora quente
O silêncio abraça, quase sufocando
Os olhos se focam no nada
Mergulhados em devaneios
Em suposições
Em contradições...

Navegantes de uma embarcação perigosa
Sem remo
Sem vela
E uma vela se acende
Sua luz é pouca
E a voz rouca desiste de se explicar

Aguarda-se o sopro do vento
Sua astúcia em levar momentos
Leve...
E que a leveza volte...



Pedra Sutil




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