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É estranho saber que erramos quando achávamos que estaríamos fazendo o certo...
O ser humano é tão complexo e imprevisível: o choque de visão de mundo, as tendências, as crenças de cada indivíduo, as histórias familiares, a educação... somos da espécie humana mas há tantas raças distintas. E não falo aqui da cor da pele mas das diferenças culturais, comportamentais, de educação, formação de caráter e familiar... Seria tão mais cômodo se fôssemos mais sintéticos e simples. Se nascêssemos com um manual de instrução talvez resolveria metade de nossos problemas. Mas a realidade não é assim...
Cada ser traz uma bagagem de concepções, de idealismo, de forma de ver o mundo. Viver em sociedade acaba sendo uma tarefa árdua: entender o próximo. Saber que o outro tem necessidades diferentes, visões contrastantes com as minhas... mas tudo é válido, afinal, saber interagir e superar as diferenças faz parte dos grandes. Mas às vezes me sinto tão pequeno... Certas palavras me fazem voltar ao estado de inércia, ao meu limite, ou seja, me torno pedra.
Quem souber lidar com a pedra que me forma, saberá que dentro dela há uma água limpa e branda, e mostrarei a sutileza que, às vezes, na forma bruta e dura da pedra, é impossível de ver a olho nu... Saber transformar a pedra em sutil não é difícil, mas requer amor. O amor que é paciente, bom, tudo suporta, tudo espera...
O amor não se mede, se vive!



