Dúvida cruel
"As convicções são inimigas mais perigosas da verdade do que as mentiras." (Friedrich Nietzsche)
Como parar essa máquina frenética que é o cérebro? Tomo comprimidos e ainda sigo acordado. Sou dessa geração do download, dos chips, da alta tecnologia, mas vivo na costumeira rotina dos vigaristas de filmes de bang-bang, de cor preto e branco, no faroeste de minhas lamentações. Gostaria de seguir as concepções de Nietzsche sobre a filosofia: viver sem ter muitas convicções. Então, a partir de agora, não sou convicto de nada. Como seria isso? Mais um pensamento que me toma...
Não consigo conter as palavras que surgem à mente. São letras dançantes que se mostram a mim, palavras que se formam e riem de minha cara.
Sigo o caminho apenas, um pouco reto, um pouco torto, mas isso também é, de certo modo, convicções. O que é reto e torto?? Uma metáfora do certo e errado... Vivemos baseados em parâmetros, em comparações do que é supostamente moral e aceitável...
Alguém tem alguma explicação para a vida?? Limito-me a pensar? ou sigo alienado, sem rumo, à espera do acaso? Vou buscar isso no google...